terça-feira, 14 de abril de 2015

Começando os trabalhos

Boa noite minha gente! 

Pois bem, sempre tive um pendor para dar conselhos, especialmente amorosos. E, apesar de não se tratar de uma ideia inovadora - pelo contrário! - estarei disposta a escrever-lhes minhas experiências e dar uma forcinha aqueles que me elegerem capaz de ajudar com minhas humildes palavras.  Para começar, contarei minha desconfiança no amor, pois ele é sacana SIM às vezes! Enjoy :*

Dezesseis anos. Conheci meu primeiro namorado - bem, há controvérsias se considerarmos um romance pela internet, que...Pasmem! Acabou mal resolvido. (Isso se uma coisa pode acabar, de fato, sem ser bem resolvida...enfim). Voltando. Conheci esse meu namorado e ficamos juntos por seis anos...O.o. No início (clichê) era tudo novo e açucarado. Não queria saber de mais ninguém, porque, afinal de contas, lá estava eu saindo segura ao lado de um cara que gostava mesmo de mim. Era fácil. Era confortável. Com o passar dos meses também amei e estava certa de meus sentimentos. Eis que a coisa foi ficando monótona e obrigatória...Eu saí do colegial, formei-me professora e comecei a trabalhar.  Cresci. Queria mais. Já não era o suficiente e para complicar, não entendia exatamente o motivo pelo qual tinha certeza do término iminente. Depois de pensar até a cabeça quase rachar, de lágrimas escondidas e suposições, certezas, incertezas, hipóteses, decisões, indecisões e todo o pacote, conversamos e decidimos ficar com o prazo de um mês. Se nada mudasse nesse tempo, iríamos mesmo abandonar o noivado. A bobona acreditou numa transformação radical da parte masculina citada, porémmm, 'nada dela' vir. Lascou-se. O trem descarrilhou mesmo. Então, lá fui eu desmarcar o casamento, desmanchar os planos decorativos, flores, velas, vestido, madrinhas, bláblá. 
Os três meses seguintes foram uma tortura. Mas, a bruxa, que já estava à solta mesmo, resolveu atacar minha vizinha, que por acaso é minha prima, e lá foi-se outro namoro. 
Festas! Solteirice. Vamos aproveitar... E na primeira festa, pimba. Nada mais, nada menos que um cowboy laçou a deslumbrada aqui. Mas essa é outra história e fica pra depois.

O que quero dizer com tudo isso é, por mais que você planeje, a vida pode te dar um tapinha de "quem manda aqui sou eu" e abrir seus olhinhos. Conclusão, "se vale a pena fazer, vale a pena fazer BEM feito" e isso se aplica aos relacionamentos também. Sempre dei o máximo de mim para que minhas relações amorosas dessem certo e saio que nem Pilatos dessas situações. Mãos lavadas. Aprendizado. Experiência. Boas lembranças e coisas engraçadas para contar. 


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